Como é o amor e como o praticamos?

A ordem dada no Novo Testamento para amarmos não usa o verbo grego phileo, verbo esse que significa expressa afeição amigável, mas usa o verbo agapao, que transmite "ação", em vez de "emoção". O amor ágape é mais que uma resposta emocional oriunda de um profundo sentimento de afeto; ele é guiado pela "vontade" e pode, de ato, ser comandado como uma "obrigação".

Por isso, 1 Coríntios 13, o grande capítulo sobre o amor da Bíblia, define o amor àgape com uma lista de ações. Esse capítulo declara que se formos seguidores autênticos de Jesus, precisamos ser pessoas caracterizadas pela paciência e bondade; pessoas que não sentem inveja; que não se vangloriam nem se orgulham; que não maltratam nem procuram seus próprios interesses; que não se ira facilmente; que não guardam rancor nem se alegram com a injustiça; mas que se alegram com a verdade. Precisamos ser pessoas que sempre protegem, sempre esperam e sempre perseveram.

Como amamos dessa maneira? C. S. Lewis tratou dessa questão em seu livro Cristianismo puro e simples:

Não perca tempo perguntando-se se você "ama" o próximo ou não; aja como se amasse. Assim que colocamos isso em prática, descobrimos um dos maiores segredos. Quando você se comporta como se tivesse amor por alguém, logo começa a gostar dessa pessoa. Quando faz mal a alguém de quem não gosta, passa a desgostar ainda mais dessa pessoa. [...]Sempre,porém, que fizermos o bem ao próximo por ser ele um "eu" igual a nós, criado por Deus, que deseja sua própria felicidade como nós desejamos a nossa, teremos aprendido a amá-lo um pouco mais ou, no mínimo, a desgostar dele um pouco menos. [...]A diferença entre um cristão e um ímpio não é que este tem afeições e gostos pessoais ao passo que o cristão só tem a "caridade". O ímpio trata bem certas pessoas porque "gosta" delas; o cristão, tentando tratar todos com bondade, tende a gostar de um número cada vez maior de pessoas no decorrer do tempo - inclusive de pessoas de quem ele não podería imaginar que um dia fosse gostar.

É provável que muitas pessoas, ao lerem essa percepção sobre o amor, digam: "Conheço tudo isso. Nada disso é novo. Ouço falar sobre o amor àgape desde que comecei a frequentar a escola dominical e gostaria de ter ganhado um centavo para cada vez que ouvi um sermão sobre o maior mandamento." Mas apesar de a igreja lidar com tanta frequencia com a questão do amor, parece que as pessoas simplismente não o aprendem.

David Wraight - A próxima onda

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