A bíblia diz no capítulo 12, verso 5, de Romanos que nós somos muitos membros de um mesmo corpo. Que somos diversos, mas guiados pela mesma mente, a saber, Jesus Cristo. A diferença que há entre nós se completa na obra de Deus. Nem todos são mãos, nem todos são pés, mas todos são do corpo. A verdade é que Cristo e Sua obra são, talvez, a única coisa de comum que há entre nós. Somos diferentes em nossa maneira de pensar, agir e falar, nós temos opiniões diferentes, jeitos e formas diferentes e Deus nos criou para sermos assim.
Jesus disse que os filhos das trevas são mais espertos que os filhos da luz. Esse fato se comprova na maneira que os incrédulos lidam com as diferenças que existem entre eles. Em empresas, por exemplo, a diversidade de opiniões é valorizada e até mesmo requerida. É muito comum avaliar que nas reuniões de planejamento os empresários fazem questão de ouvir as opiniões mais variadas possíveis, pois, sabem que dessa forma terão um planejamento mais completo e abrangente. Criam-se meios e estratégias para que os profissionais de setores diferentes possam trocar experiências, ou até mesmo profissionais do mesmo setor com visões diferentes.
Em outras palavras, os incrédulos, para alcançarem seus desejos, se esforçam mais do que os crentes. A ordem de ter paz uns com os outros é para nós, o ensino de que todos fazem parte de um mesmo time foi dada à Igreja do Senhor, contudo, os membros desse corpo não agem como se essa fosse a verdade a ser vivida. A igreja evangélica mais parece com um campo de batalha do que com um exército unido que visa vencer um inimigo
A tendência humana que Satanás explora para tentar a igreja de Cristo é a de olharmos para as nossas diferenças. Não é raro dois crentes entrarem em debates e até mesmo confrontos pessoais simplesmente por terem opiniões pessoais opostas. Normalmente, quando estamos em contato com algum cristão de outra denominação fazemos questão de enfocar o assunto nas nossas divergências. Entramos rapidamente em temas polêmicos, como uso do véu, guarda do sábado, uso de saias, tatuagem, enfim... o resultado é sempre o mesmo: dissensão, divisão, ira, discussão, disputa e por ai vai. Fazemos questão de tentar provar que nós estamos certos e os outros estão errados. Banalizamos o sacrifício de Cristo e jogamos água no fogo do Espírito, perdemos o domínio próprio, envergonhamos toda a igreja, damos mau testemunho e pecamos.
Na revelação que João recebeu na ilha de Patmos, o apóstolo pôde contemplar a obra do Espírito em sua plenitude. João viu o que Deus está preparando no céu para nós e percebeu que naquele lugar existem pessoas diferentes. Provavelmente ele observou isso através das distinções de etnias, cor do cabelo, jeito de se vestir, falar e louvar. No livro de apocalipse Jesus Cristo nos revela o casamento Dele com sua noiva, a igreja. A igreja é o corpo que está sendo preparado para esse grande casamento com o Cordeiro, e esse corpo está doente. Se um ser humano for ao médico e explicar que um de seus sintomas é que a mão está arranhando os olhos e que um pé está pisando no outro, certamente, o médico internará essa pessoa num hospício.
Portanto, agir como membros de um corpo e militar contra si mesmo, é loucura. Não a loucura da cruz, que Paulo pregava, mas sim a loucura dos crentes. Precisamos responder aos questionamentos da sociedade. Como igreja do Senhor esse é o nosso papel. Porém, só faremos isso quando seguirmos o exemplo de Cristo e vivermos em unidade uns com os outros, como os filhos das trevas fazem para alcançarem seus desígnios. Temos que nos esforçar para conversar com crentes de outras denominações, precisamos fazer o possível para nos relacionar com cristãos que não sejam iguais à nossa personalidade e jeito de ser e aproveitar todas as oportunidades para que isso aconteça. Em nossos encontros interdenominacionais, por exemplo, é importante estabelecermos contato com cristãos de fora do nosso circulo, assim, trocaremos experiências, aprenderemos e ensinaremos uns aos outros, afinal de contas, somos diferentes em tudo, mas existe algo semelhante entre nós: O pecado, o arrependimento e o perdão, em outras palavras, somos diferentes em tudo, mas na Graça de Deus somos iguais.
Em Cristo,
Allan.
amém. Benção esse texto.
ResponderExcluirAmém mesmo! A gente tem q unir forças e não criar intrigas. Somos um CORPO!
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