Pensamentos de uma mente insana

“A fonte mais certa de destruição do homem é obedecer a si mesmo.” João Calvino.

O pecado é uma semente que nasce pequena, quase imperceptível. E quando menos esperamos, ele está maior do que nós, a partir daí é ele quem dita as regras. Essa é a lei da natureza meu caro, os mais fortes dominam sobre os mais fracos. O pecado é como a rachadura de uma casa, no início é apenas um pouco de areia que escorre pela parede e gradativamente essa rachadura aumenta, quem mora na casa não percebe o aumento do buraco, para essa pessoa aquela rachadura não representa nenhum perigo. Passa-se o tempo e a casa cai, aquele morador morre soterrado e no noticiário ninguém consegue compreender porque mais uma casa caiu e outra pessoa morreu soterrada num acidente trágico.

O perdão é uma árvore frondosa. Muito fácil de enxergar, mas difícil de aceitá-lo. Essa árvore é cheia de frutos, no entanto, sentimos medo de comê-los. Nós erramos, eu errei e erraram conosco. Maltrataram e machucaram a árvore, talvez isso nos trouxe o temor de comer seus frutos. No passado um homem pecou e toda a humanidade caiu, no presente um homem morreu e toda a humanidade foi redimida. O perdão é como uma rosa. Se não soubermos como segurá-lo, então os seus espinhos nos farão sangrar. O perdão do Senhor é tão perfeito e tão frondoso. Dá medo só de olhar, é inacreditável de se ver.

O amor de Deus é assim, uma tensão entre o pecado e o perdão. Se entendermos o amor, então entenderemos a medida de perdão que recebemos na cruz. É um pouco estranho admitir que Deus morreu em nosso lugar. É tão difícil compreender que somos perdoados por Cristo, não uma vez, não duas, mas sempre. Sempre que erramos nós temos acesso ao Pai através do filho. Isso causa um verdadeiro “nó” nas nossas cabeças. Eu não consigo entender algumas das idéias que eu escrevo. Eu tenho facilidade em abençoar os outros, mas eu mesmo não consigo entender esse amor.

Para a minha mente perfeccionista é improvável conceber a idéia de que o homem segundo o coração de Deus traiu a confiança de um dos seus valentes, de que o libertador de Israel era um assassino, de que o líder da igreja negou a Jesus três vezes. Eu fico impressionado ao imaginar Pedro no seu barco, após ter negado a Jesus. De repente, o Mestre volta e aparece aos discípulos, para Pedro somente Seu olhar diz tudo. Um olhar ressequido e penetrante, mais tenebroso do que a morte. A sensação dele foi algo inexplicável, eu consigo me impressionar com essa cena e talvez até senti-la, nesse momento eu me sinto como se tivesse negado o meu Salvador. E a proposta que Ele me faz é: Apascenta o meu rebanho.
De um soldado ferido,
mas na batalha.
Allan

2 comentários:

  1. "Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã."
    Realmente é muito dificil de entender...

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  2. Após a queda,nós nos levantamos mais fortes e preparados,homem forte não é aquele que não apanha,é aquele que consegue apanhar mais...

    ass:um gordo ai

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