
“Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei no meio deles”.
(Mt 18,20).
Demorou, mas entendi. Sempre que lia essa passagem na bíblia eu tinha uma visão diferente da que tenho hoje. Ontem, no culto de domingo, um comentário simples no púlpito fez com que minha mente, enfim, entendesse o que ela significa. E não, eu não estava certo! A presença de Deus é constante em nossas vidas, negar isso é negar a soberania de Deus, é ir contra sua onipresença. E pasmem, mas eu sempre pensei que quando dois ou mais estivessem reunidos em nome de Cristo, então Ele se manifestaria de forma sobrenatural, algumas vezes eu até O cobrei quanto a isso. Já orei dizendo: “se dois ou mais estiverem reunidos em Teu nome o Senhor se faria presente, portanto, quero ver a Sua glória agora, já que estamos aqui e sua Palavra não falha.”.
Mas o que Ele quis dizer nessa passagem talvez não seja isso. Afinal, Deus é presente sempre. Jesus está se referindo à comunhão. É como se Ele dissesse: “Se os meus filhos estiverem em desavença e não se reunirem eu não me farei presente na discussão ou na rixa, mas onde estiverem dois ou mais em comunhão por causa do meu nome, então esse Sou Eu. Eu estou no meio daqueles que se unem e não daqueles que se desunem, eu estou no meio daqueles que fazem as pazes e não a guerra, eu estou no meio daqueles que se reconciliam, eu estou no meio daqueles que, se não fosse pelo evangelho, nunca teriam se conhecido”, afinal, nós nos conhecemos por causa do Senhor. Nossa amizade existe porque Jesus morreu por nós. Caso contrário, não teríamos nos conhecido, nem enfrentado nossas diferenças, se não fosse por algo maior, nós não seríamos um grupo, não seríamos igreja. Aliás, Jesus tem caminhado em nosso meio e nos ensinado a amar, estamos reunidos por sermos Seus seguidores e a Palavra nunca falhará, Ele está no meio de nós, já que, nos reunimos em Seu nome.
No sábado foi isso que nós verificamos. Alguém disse: “estamos parecendo hippies”. E essa é a mais pura verdade, somos os hippies do Senhor. Somos bem diferentes, fato constatado pelos desenhos feitos numa carta gigante para um monstro vestido de macaco. Como assim? No sábado fizeram uma carta para um monstro que estava vestido de macaco, isso mesmo que você leu! (entenda quem puder). E na capa desenharam cada membro do grupo. Tínhamos ali desenhado: uma “patricinha” (uma não, duas, a Aymê foi desenhada errada), um músico (que não toca violão, ainda), um bebê (com chupeta na boca), uma moça estrábica (vesga, ou zaroia), um cara de óculos escuros, um ET de roupa prateada com barba e cabelo encaracolado e por aí vai. Viva a diversidade, viva a diferença e viva a unidade.
O que concluímos com o último encontro é: somos diferentes, mas Jesus nos torna iguais. Somos distintos, mas Jesus não liga pra isso. Jesus escolheu doze homens, diferentes entre si, alguns deles tinham até problemas pessoais, diferenças que foram vencidas através de Jesus Cristo. Deus não espera que sejamos iguais no modo de pensar, falar ou agir. O Senhor espera que seja maior aquilo que nos une, do que aquilo que nos divide. Jesus morreu tanto pela vesga quanto pela patricinha, Jesus morreu tanto pelo assassino quanto pelo padre, Jesus morreu por nós e isso nos torna iguais.
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Amém...gloria ao Senhor q morreu por nos...gloria a Deus por me colocar junto de pessoas totalmente diferentes de mim, mas tao especiais (tanto na maneira de pensar e agir)...Quando na palavra fala q devemos da gracas a todas as coisas, vejo q qdo relata a amizade tenho uma grande facilidade, pois é algo verdadeiro....Obrigada Senhor por esta em nosso meio, obrigada pela vida de cada um...Amo Amo :)
ResponderExcluirahaha gracinha...fui não, eu não sou patricinha!!!
ResponderExcluirVesga? Zaroia? --' sahushauhsuahsa
ResponderExcluirTudo bem, não importa! O que importa é que somos unidos em Cristo Jesus!!!
Que mensagem inspirada... Deus tem me ensinado que é maravilhoso conhecer as pessoas e ver que todas necessitam do grande amor de Deus e da obra transformadora do Espirito Santo.
ResponderExcluirAmo vocês Hermanos.